Retratos do Camboriú: relatório

Documentário Retratos do Camboriú: o curso de um rio

Retratos do Camboriú: mapa-infográfico

Manguezal do Rio Camboriú

O rio Pequeno é um afluente da margem direita do rio Camboriú.

Tem suas nascentes nas regiões altas entre as Serras dos Macacos e do Encano.

Percorre, no sentido de sul para norte, parte da região central da cidade de Camboriú.

Na região de sua foz aparece uma extensa área verde composta pela mata ciliar do rio. A região, mesmo bastante preservada, merece cauteloso acompanhamento visando a consolidação da Área de Preservação Permanente frente à crescente ocupação urbana do entorno.

Retratos do Camboriú: Mapa-Infográfico

Webinário Mapa-infográfico Retratos do Camboriú

O Mapa-Infográfico é uma etapa do projeto Retratos do Camboriú que propõe uma síntese visual desta paisagem. Indica os elementos e as características que se destacam, acompanhados de fotos e textos descritivos, e que introduzem o observador no reconhecimento deste importante patrimônio local.

Percorrendo as margens do rio em todo seu trajeto, o mapa apresenta os espaços urbanos, as áreas rurais e de proteção ambiental, com especial ênfase aos elementos que tenham significativo destaque na construção da paisagem urbana e na memória coletiva das cidades de Balneário Camboriú e Camboriú.

O mapa-infográfico está disponível para visualização e download no blog do projeto e o webinário de lançamento está disponível no canal do Youtube do coletivo OiA - Observatório de Interações no Ambiente.

A Passarela Manoel Firmino da Rocha, popularmente conhecida como Passarela da Barra, é um passarela para pedestres e ciclistas sobre o rio Camboriú. Conecta o histórico bairro da Barra com o Centro da cidade.

Além do deslocamento cotidiano de moradores, recebe um fluxo intenso de turistas, devido à vista panorâmica que proporciona para a praia Central, o bairro da Barra e a foz do rio Camboriú.

Suas grandes dimensões, tanto vertical quanto horizontal, para vencer o largo leito do rio, segue o padrão das arquiteturas de arranha-céus que encontramos no seu entorno.

As empenas laterais de seus elevadores são ilustradas por grandes painéis coloridos de arte urbana. 

Córregos de Lagoas de Balneário Camboriú

Ao longo das margens do rio Camboriú, especialmente na região da foz, são encontradas diversas propriedades privadas, pertencentes à comunidade de pescadores, que atendem aos serviços de ranchos e estaleiros de barcos de pesca.

São estruturas que têm acesso direto ao rio, formadas por barracões de pequeno porte, podendo ser arquiteturas de madeira ou alvenaria, com rampas de acesso ao rio, trapiches de madeira e concreto, equipamentos para ancoragem dos barcos e equipamentos de estaleiros de pequeno porte.

Nestes locais são realizadas as práticas de apoio à pesca artesanal, como a ancoragem, a construção e o reparo de embarcações, bem como as atividades sociais e os encontros da comunidade pesqueira.

A avenida da Lagoa recebe este nome em função de ali existir a lagoa da Cacimba, atualmente aterrada sob a Praça da Bíblia e avenida da Lagoa.

A antiga lagoa era um trecho de alargamento do leito do rio Marambaia que, juntamente com as outras lagoas costeiras que se encontravam na região, marcava significativamente a paisagem da cidade.

A lagoa da Cacimba apresentava um extravasador natural em direção ao mar, no local da atual praça Almirante Tamandaré, conhecida como lagoa da Ponta. 

Ainda hoje é possível notar a presença da lagoa no local, através do grande empoçamento de água nos dias de chuva forte.

Conjunto de quatro pontes de concreto sobre o rio Camboriú, duas destinadas para a BR-101 e duas para vias marginais da rodovia. A primeira ponte foi inaugurada em 1970.

As pontes atendem o fluxo norte-sul da rodovia federal  e o fluxo municipal cruzando o rio.

Em 2008 foi estabelecida uma concessão federal para a empresa Arteris administrar a rodovia por 25 anos. A gestão das pontes é realizada pela concessionária, que realiza frequentes obras de manutenção. 

A Capela de Santo Amaro está localizada junto à Praça do Pescador, no tradicional bairro da Barra, e é um dos principais pontos turísticos da cidade.

Sua construção, no início do século XIX, está associada ao processo de povoamento da faixa costeira do território de Santa Catarina. É a única edificação de estilo colonial remanescente em Balneário Camboriú.

Implantada na encosta de um pequeno morro, seu acesso se dá por uma longa escadaria voltada para a praça. Esta posição no alto proporciona um ponto de vista bastante privilegiado para a paisagem do entorno, formado pelo rio Camboriú e a enseada da praia Central. 

A edificação e seus bens integrados estão tombados a nível municipal e estadual desde 1998.

Manguezal do Rio Camboriú: encarte

Webinário Manguezal do Rio Camboriú

O projeto Manguezal do Rio Camboriú apresenta um estudo sobre a paisagem cultural deste ecossistema nas cidades de Balneário Camboriú e Camboriú.

Percorrendo as áreas que integram o manguezal, em especial o estuário e as margens do rio Camboriú, o projeto registrou em fotografias, mapas e textos os elementos naturais e culturais que têm significativo destaque na construção da paisagem urbana e na memória coletiva das duas cidades.

O material produzido foi reunido em um encarte impresso que foi distribuído gratuitamente na rede de ensino, instituições ambientais e espaços culturais da cidade.

O encarte está disponível para visualização e download no site do projeto e o webinário de lançamento está disponível no canal do Youtube do coletivo OiA - Observatório de Interações no Ambiente.

Córregos de Lagoas de Balneário Camboriú: livro

Vídeo Praça do Pescador

Vídeo Avenida da Lagoa

Vídeo Ribeirão Ariribá

Vídeo Barra Sul

“Um olhar para os córregos e lagoas de Balneário Camboriú” é um estudo complementar ao projeto Retratos do Camboriú, que apresenta os outros corpos hídricos: córregos, lagoas, várzeas… que formaram a paisagem hídrica da cidade de Balneário Camboriú ao longo dos anos. 

Aborda a relação que a população estabelece com as águas e o processo de transformação que o desenvolvimento urbano impõe sobre os ambientes naturais, promovendo uma reflexão sobre como estamos lidando com o nosso patrimônio hídrico.

O resultado principal da pesquisa é um livro que foi distribuído gratuitamente junto a uma série de palestras na rede de ensino da cidade.

O livro digital está disponível para visualização e download no blog do projeto e uma série de vídeos curta-metragens podem ser acessados no canal do Youtube do coletivo OiA - Observatório de Interações no Ambiente.

A Casa Linhares está implantada na Praça do Pescador e forma, juntamente com a Capela de Santo Amaro, o conjunto histórico mais importante da cidade.

Construída em meados do século passado, nos anos 1950, pela família Linhares, a casa é um exemplar típico da arquitetura açoriana na região e em todo o estado de Santa Catarina. Além de residência, ali funcionou o armazém da família, um dos primeiros comércios da região.

Atualmente, abriga a sede da subprefeitura do bairro e é um Ponto de Memória, sob a gestão da Fundação Cultural de Balneário Camboriú. 

No local são promovidas atividades voltadas à memória e à cultura da cidade, com exposições de artesanato e patrimônio cultural. No barracão anexo, são realizadas atividades de artesanato e oficinas de cultura popular. 

A Estação de Tratamento de Esgoto ETE da Empresa Municipal de Água e Saneamento EMASA está localizada no Bairro Nova Esperança em Balneário Camboriú.

O efluente tratado é desejado no leito de um córrego que passa junto ao terreno da estação, o Canal da ETE. Logo em seguida, o canal percorre o loteamento Jardim Parque Bandeirantes e deságua no rio Camboriú.

A ETE está inserida em uma extensa área de grande sensibilidade ambiental, próxima ao Morro do Barranco e junto à densa área verde que se conecta com a mata ciliar do rio Camboriú e o manguezal.

A Estação de Tratamento de Esgoto é composta por uma série de tanques de decantação e filtragem do esgoto urbano que, devido suas grandes proporções, marcam bastante a paisagem.

A Praça do Pescador é um dos espaços públicos mais tradicionais da cidade e o principal ponto de encontro dos moradores do bairro da Barra. Local em que a cidade teve origem, a partir de uma vila de pescadores, e que hoje acompanha o surgimento de uma metrópole do outro lado do rio.

A praça promove a manutenção da memória e a construção da identidade local, sendo cenário de muitas festividades e manifestações culturais ao longo de toda a história da cidade. 

O local apresenta um conjunto urbano extremamente relevante na paisagem cultural do rio, composto de importantes elementos históricos e paisagísticos, que assumem forte relação entre si: a Capela de Santo Amaro, de meados do século XIX; a Casa Linhares, da década de 1950; a Passarela da Barra, de 2016; e um pequeno memorial que apresenta parte de engrenagens dos moinhos de farinha que foram comuns na região.

O Parque Unipraias é um complexo de entretenimento que liga a Barra Sul à praia de Laranjeiras através de um teleférico. O parque é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade.

Oferece uma série de atrações turísticas e de lazer: passeio de teleférico sobre o rio Camboriú e o Morro da Aguada, passeio de tirolesa, trenó de montanha, mirante panorâmico, trilhas pela mata e parque temático.

A estação sobre o Morro da Aguada compõe a Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN Normando Tedesco, criada na implantação do Parque Unipraias. A reserva é destinada à preservação da Mata Atlântica e promove ações de educação ambiental.

A Sexta Avenida é uma via pública que margeia o rio Peroba em seu trecho final, até desaguar no rio

Percorre o bairro dos Municípios, local de ocupação territorial bastante densa, com habitações populares térreas e prédios baixos.

Ao longo de seu percurso aparecem diversas estruturas urbanas que humanizam o espaço e promovem o contato da vizinhança com o rio e sua mata ciliar, como: praças, parques infantis e calçadas arborizadas. Além de apresentar forte potencial para receber uma ciclovia.

Na região de sua foz, o rio Peroba é cruzado pela ponte da rua Biguaçu, que conecta as cidades de Balneário Camboriú e Camboriú.

O rio Peroba é um afluente da margem esquerda do rio Camboriú.

Algumas de suas nascentes percorrem terreno bastante acidentado, de mata fechada, no morro do Gavião, popularmente conhecido como Pico da Teta, e outras ficam situadas nos morros do Monte Alegre, no município de Camboriú.

Em seu trecho final, o rio é margeado pela Sexta Avenida, percorrendo o bairro dos Municípios, local de ocupação territorial bastante densa, com habitações populares térreas e prédios baixos.

Antes de desaguar no rio Camboriú, quase em sua foz, o rio Peroba é cruzado pela ponte da rua Biguaçu, que conecta as cidades de Balneário Camboriú e Camboriú.

A avenida Normando Tedesco, popularmente conhecida como Avenida Beira-Rio, aparece na margem esquerda do trecho final do rio Camboriú. Acompanha o rio até desaguar no mar, com um desenho sinuoso que segue o traçado do leito do rio. 

A via se assemelha a um extenso parque linear, com pedestres, ciclistas e algumas áreas de lazer e estar. Apresenta estruturas de acessibilidade, como o piso tátil na calçada e travessias elevadas; duas pequenas praças, que promovem uma maior aproximação das pessoas com o rio; pequenos cais públicos, com trapiches e rampas de acesso ao rio.

Uma atividade bastante desenvolvida no local é o serviço das marinas. Entre elas está a Marina Tedesco, que é a de maior porte, sendo uma das primeiras da região. O nome de seu proprietário, um empreendedor pioneiro da cidade, dá nome à avenida.

Em grande parte da via a mata ciliar do rio está parcialmente preservada, aparecendo com grandes volumes de vegetação em alguns trechos, o que torna o trajeto bastante agradável para o pedestre e ciclista. Ao longo do passeio é possível observar o rio Camboriú, suas ilhas fluviais e sua mata ciliar, formando o exuberante ecossistema de manguezal.

O ribeirão Ariribá tem suas nascentes nas montanhas do bairro Ariribá, e segue em direção ao leste, onde deságua no mar junto ao morro do Careca.

Em parte de seu percurso serve como divisa municipal das cidades de Balneário Camboriú e Itajaí, separando a praia dos Amores e a praia Brava.

O trecho final do ribeirão percorre o bairro Praia dos Amores, onde recebe forte impacto da pressão urbana, com a construção de condomínios horizontais e torres de edifícios sobre suas matas ciliares. 

O Barco Pirata é uma empresa náutica localizada nas margens do rio Camboriú que oferece passeios de escuna pela baía de Balneário Camboriú. É o equipamento turístico mais antigo da cidade e um dos mais procurados.

A rota do passeio inclui uma volta na Ilha das Cabras, no meio da orla da praia Central, depois uma ida até a praia de Laranjeiras e o retorno ao cais na foz do rio.

O cais tem extensão suficiente para ancorar 4 grandes escunas de madeira, além de estruturas de recepção ao turista. Sua localização na foz garante às grandes embarcações acesso facilitado ao mar

A presença das escunas, com seus altos mastros de madeira, marcam a paisagem do rio Camboriú e fortalecem a vocação náutica da região.

O rio Marambaia é um corpo hídrico que percorre a região central de Balneário Camboriú, e é formado por dois afluentes, o sul e o norte.

O afluente sul tem sua nascente em um pequeno bosque no pátio da Escola Municipal Vereador Santa. Este bosque de mata nativa se mantém preservado e está registrado como uma Área de Conservação Ambiental.

O afluente segue na direção norte, cortando diversos quarteirões do centro da cidade até desaguar na antiga lagoa da Cacimba, atual avenida da Lagoa. A partir da lagoa, o afluente segue paralelo ao mar, em alguns trechos encontra-se espremido entre paredes cegas de edifícios, noutros está enterrado.

O afluente norte, também conhecido como ribeirão do Nim, tem suas nascentes no alto do morro do Urubu, no bairro das Nações.

O encontro dos dois afluentes antigamente promovia o alargamento do leito do rio e formava uma espécie de lagoa, que era chamada Lagoa do Canto. A lagoa correspondia à foz do rio junto ao oceano Atlântico, no canto norte da praia.

Iate Clube Camboriú é uma clube privado especializado nos serviços de marina, uma das primeiras da região.

E um dos precursores de uma expressão cultural que se fortaleceu nos últimos anos no trecho final do rio Camboriú, a navegação de lazer e o serviço das marinas.

É formado por hangares para hospedagem de embarcações e oficinas de reparos e motores. O cais na margem do rio Camboriú garante também estruturas de recreação e lazer para os sócios.

Está implantado na margem esquerda do rio, em região de densa mata ciliar que forma o ecossistema de manguezal.

O Parque Linear do Rio Camboriú, chamado oficialmente de Parque Ecológico Cesino Bernardino, é formado por uma extensa área de lazer ao redor de um grande lago artificial, construído na margem direita do rio Camboriú na cidade de Camboriú.

Atende duas demandas ambientais bastante importantes para as cidades de Camboriú e Balneário Camboriú: servindo como um reservatório de água bruta para ajudar no abastecimento e como espaço de contenção das cheias, uma vez que suas áreas livres servem como espaço de alagamento em dias de grandes volumes de chuva.

Além dos benefícios ambientais, o local serve como uma opção de lazer para a comunidade, oferecendo gramados arborizados, parque infantil e pistas de caminhada.

Webinário Doc Retratos do Camboriú

O documentário curta-metragem “Retratos do Camboriú: o curso de um rio” apresenta os principais elementos formadores da paisagem cultural e natural do rio Camboriú, corpo hídrico responsável por parte significativa do desenvolvimento e formador da identidade das cidades de Camboriú e Balneário Camboriú, cidades do litoral norte de Santa Catarina.

As imagens e a narração do vídeo apresentam os diversos pontos do rio, desde suas nascentes no alto dos morros de Camboriú, sobrevoando os arrozais da zona rural, cruzando as áreas urbanas de Camboriú e Balneário Camboriú, passando por marinas de luxo e cais de pesca artesanal, até chegar na sua foz no Oceano Atlântico.

O documentário reforça que o reconhecimento e a valorização das águas fluviais são etapas indispensáveis à criação de cidades mais sustentáveis, humanas e resilientes, e convida as pessoas a assumirem um papel ativo na preservação do seu patrimônio ambiental e cultural.

O documentário e o webinário de lançamento estão disponíveis no canal do Youtube do coletivo OiA - Observatório de Interações no Ambiente.

Retratos do Camboriú: pesquisa

A primeira etapa do projeto Retratos do Camboriú foi a elaboração de uma pesquisa, no formato de um inventário, sobre a paisagem cultural do rio Camboriú.

Percorrendo toda sua extensão de 40 km, desde as nascentes nos morros de Camboriú, até a foz no Oceano Atlântico em Balneário Camboriú, foram identificados e registrados os elementos paisagísticos que caracterizam significativamente o sistema cidade-rio-sociedade e traduzem uma identidade para esta porção do território. 

Esta etapa resultou na elaboração de um relatório técnico-poético, um fichamento individual dos elementos paisagísticos, bem como uma série de palestras e piqueniques nas margens do rio. 

Estes materiais estão disponíveis num blog que acompanhou todos os momentos do trabalho.

O rio das Ostras é um dos corpos hídricos da margem direita da foz do rio Camboriú.

Tem suas principais nascentes no alto do morro do Boi próximo ao bairro Nova Esperança. 

Logo depois de percorrer alguns metros ao lado da marginal da BR-101, cruza a rodovia em direção ao bairro São Judas Tadeu.

Passa por grandes lotes vazios até alcançar o aglomerado urbano do bairro da Barra, onde recebe o forte impacto da ocupação irregular de suas margens e a supressão da mata ciliar.

No local do seu deságue no rio Camboriú é cruzado pela ponte da rua Manoel Rebelo dos Santos, junto ao Cais do Pescador.

Praça localizada no final da Via Gastronômica, junto da mata ciliar do rio Camboriú e da ponte Altamiro Domingos Castilho.

Suas estruturas e equipamentos permitem uma grande diversidade de usos que atendem os moradores do entorno, especialmente da Vila Real.

É muito procurada para atividades de lazer e estar com crianças acompanhadas dos pais no parque infantil, atividades físicas na academia ao ar livre, passear com pets, prática da pesca amadora, piqueniques, práticas da navegação amadora entre outras.

Destaca-se pelo contato direto com o manguezal do rio Camboriú e sua mata ciliar, formada por um conjunto de árvores de grande porte. Proporciona um visual privilegiado para o Morro do Barranco e o Poço das Pedras no leito do rio.

Reservatório de água potável da Empresa Municipal de Água e Saneamento que atende o abastecimento de água potável para a cidade de Balneário Camboriú.

O reservatório de água está localizado no alto do Morro do Barranco, no bairro Nova Esperança. 

A vegetação de cobertura do morro é formada por um mata secundária em recuperação, com a presença de árvores de grande porte, que formam a mata ciliar e o manguezal do rio Camboriú.

O tanque em concreto tem capacidade de 6,5 milhões de litros de água.

Ponte sobre o rio Camboriú, também conhecida como Ponte do Barranco. Localizada sobre uma curva do rio conhecida como Poço das Pedras, onde historicamente foi definido o primeiro ponto de travessia do rio.

Substituiu uma antiga ponte pênsil, que marcou por muito tempo a paisagem do local e se tornou um dos símbolos municipais, sendo lembrada até hoje pelos antigos moradores da região.

Liga a rua Dom Afonso, conhecida também como Via Gastronômica, no bairro Vila Real, com a avenida Santo Amaro, no bairro Nova Esperança.

Em uma das bases da ponte, encontra-se a Praça Antônio Eliziário Corrêa, local muito procurado para a pesca de lazer e para o piquenique na margem do rio.

O Parque Natural Raimundo Malta é o único parque público da cidade de Balneário Camboriú. 

Está localizado na margem esquerda do rio Camboriú, junto à confluência dos corpos hídricos rio Gamboa, Braço do Rio e Largo do Balaio, no bairro dos Municípios.

Inserido em área de densa mata ciliar, formada pelo ecossistema de manguezal, está registrado como Unidade de Conservação Ambiental, e está sob a administração da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Além das áreas de lazer e passeio, o parque é composto por uma série de estruturas de serviço público de caráter ambiental, em especial a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e seus departamentos. 

Inclui ainda uma grande área de transição entre a Unidade de Conservação e a mancha urbana, chamada de Zona de Amortecimento do Parque Raimundo Malta.

Parque Natural Municipal Raimundo Gonçalez Malta

A Colônia de Pescadores Z7 é uma associação de trabalhadores da pesca que presta serviços de assistência aos pescadores artesanais de Balneário Camboriú.

A sede da associação, formada por duas edificações: uma casa e um barracão, fica próxima ao rio Camboriú, no bairro da Barra. 

Além das atividades burocráticas, na colônia acontecem as atividades de artesanato com o couro do peixe desenvolvidas pelo Grupo de Artesãos Na Barra da Guaivira, grupo de artesãs formado por mulheres da comunidade. 

Outra atividade importante realizada pela associação é a tradicional Festa do Pescador no mês de julho, em comemoração ao Dia do Pescador. 

O Cais da Barra é um atracadouro de barcos de pesca artesanal localizado na foz do Rio Camboriú no bairro da Barra. É um dos pontos turísticos mais tradicionais da cidade.

Local de ocupação pré-histórica e histórica, com o surgimento de uma comunidade de pescadores desde os tempos coloniais, a partir do século XIX.

É formado por um extenso trapiche que serve como atracadouro dos inúmeros barcos, de propriedade das antigas famílias de pescadores que realizam a pesca de arrasto do camarão.

É também espaço de convívio dos pescadores e da vizinhança local, sendo comum encontrar os pescadores conversando sentados, enquanto outros fazem a manutenção dos barcos. 

O canal da Estação de Tratamento de Esgoto da EMASA  é formado por dois principais córregos, que se encontram bem na região posterior da ETE.

Um dos córregos passa por dentro dela, sendo inclusive utilizado para receber seus efluentes tratados. O outro, passa no limite oeste do bairro Nova Esperança, e percorre seu trecho final passando pelo novo loteamento Jardim Parque Bandeirantes, até desaguar no trecho final do canal da ETE, dentro do bosque formado por sua mata ciliar.

O ponto de deságue do Canal no rio Camboriú aparece junto à ponte da BR-101 sobre o rio Camboriú.

A Casa Ana Garcia está localizada na avenida Santo Amaro, no bairro São Francisco de Assis, na cidade de Camboriú.

Foi construída por Tomaz Francisco Garcia, um dos pioneiros da cidade. Segundo informações dos proprietários, tem cerca de 130 anos.

Edificação térrea em alvenaria tipo chalé com sótão. Destaca-se a inscrição em relevo das letras A e G na fachada lateral, fazendo menção à proprietária original do imóvel Ana Garcia.

Célia Garcia, neta dos primeiros proprietários, e que hoje mora na parte posterior e no sótão da casa, conta que no terreno havia um pequeno cais, junto ao rio Camboriú, para atracação das embarcações que serviam ao negócio da família.

Originalmente a edificação foi residência e sede do comércio de secos e molhados da família. Foi alugada para diversos fins ao longo dos anos, servindo tanto para residências quanto para comércios, e atualmente, a parte voltada para a rua, está alugada para a Mercearia Santos Maciel. 

Este conjunto paisagístico é formado pelos principais corpos hídricos, córregos e lagoas, encontrados em algumas praias agrestes de Balneário Camboriú, as praias de Taquaras, Estaleiro e Estaleirinho.

Dentre eles: um córrego e uma lagoa em Taquaras, uma lagoa e um córrego em Estaleiro e, por fim, dois córregos em Estaleirinho.

Destaca-se a lagoa de Taquaras, que apresenta grandes dimensões. É formada por um conjunto de córregos, que garantem um grande volume de água e extravasa para o mar no canto da praia, junto ao morro.

No entorno da lagoa está o Núcleo de Educação Infantil de Taquaras e, mais junto ao mar, um tradicional rancho de pescadores.

O ribeirão Pedro Pinto Corrêa é o último afluente a desaguar no rio Camboriú antes de sua foz no mar.

Aparece no aglomerado urbano somente em seu trecho final, onde apresenta seu traçado bastante sinuoso. 

Devido a ocupação irregular de suas margens, sofre o impacto da supressão de sua mata ciliar e do esgoto doméstico, que é despejado sem tratamento diretamente em seu leito.

O seu trecho final encontra-se canalizado e enterrado até desaguar no rio Camboriú. Nesse ponto é comum a concentração de embarcações que se voltam à pesca do camarão, compondo a paisagem tradicional do bairro da Barra, com atracadouro, estaleiros e ranchos de pesca.

Estação de recalque de água bruta da Empresa Municipal de Água e Saneamento, localizada no Distrito Rio do Meio na cidade de Camboriú.

A estação capta as águas do rio Camboriú, represadas no lago do Parque Ecológico Cesino Bernardino, para ser tratada e abastecer as cidades de Balneário Camboriú e Camboriú. A Estação de Tratamento de Água ETA está localizada a 5 quilômetros de distância.

No ponto de captação foi construída uma barragem para conter a maré alta e, consequentemente, as infiltrações de cunha-salina, o que impediria o tratamento de água.

A estação está inserida junto à mata ciliar do rio Camboriú, ambiente que forma o ecossistema de manguezal.

Córregos de Lagoas de Balneário Camboriú: perfomance

Vídeo Rio Marambaia

Um dos produtos gerados pelo projeto “Um olhar para os córregos e lagoas de Balneário Camboriú” foi uma foto-performance realizada pela artista visual Caroline Santos.

A performance resultou num capítulo do livro, que recebeu uma diagramação diferenciada reunindo fotografias e texto poético, com as palavras (anotadas) das pessoas que apareceram no local durante o processo fotográfico, palavras que foram transformadas em poemas, frases e questionamentos.

A foto-performance está disponível para visualização no blog do projeto e no livro. Também foi produzido um vídeo curta-metragem que pode ser acessado no canal do Youtube do coletivo OiA - Observatório de Interações no Ambiente.

As marinas nas margens do rio Camboriú são empreendimentos privados que funcionam como centros portuários para embarcações de lazer.

A navegação de lazer, e o serviço de marinas que a atende, são atividades que vêm crescendo nos últimos anos na região e já se consolidaram como uma das principais características da identidade cultural local.

As marinas são, normalmente, formadas por arquiteturas tipo hangar em estrutura metálica, com prateleiras e guindastes para embarcações, cais para ancoragem de embarcações junto ao rio, postes de ancoragem no cais, posto combustível, vagas molhadas junto ao rio, vagas secas cobertas e equipamentos de manutenção das embarcações.

A maior parte das marinas está localizada na foz do rio, uma região que se caracteriza pela presença de ilhas fluviais e da mata ciliar que forma o ecossistema de manguezal.

A rua Dom Afonso, popularmente conhecida como Via Gastronômica, é caminho histórico de acesso ao bairro Vila Real, um dos bairros mais tradicionais da cidade, que abriga muitos moradores nativos.

A Via Gastronômica recebe este nome popular pela presença de diversos restaurantes de gastronomia típica, de frutos do mar e internacionais.

A rua está localizada nas margens do rio Camboriú, junto à mata ciliar do manguezal, e apresenta um traçado sinuoso acompanhando o leito do rio.

Na paisagem da via destacam-se alguns lotes, ocupados por ranchos de pesca, implantados no nível do rio e abaixo da rua, que ficam somente com os telhados à vista para quem passa pela rua.